Querem dificultar o acesso ao aborto legal em casos de violência sexual. Pressionamos o presidente da Câmara Federal pela votação do projeto que impede esse absurdo, mas não tivemos sucesso. Agora, vamos para o STF tentar reverter essa decisão absurda! #RevogaPortaria2561




Em setembro, um grupo fundamentalista foi até a porta de um hospital tentar impedir que uma menina de 10 anos, estuprada desde os 6 pelo tio, interrompesse a gestação resultante dessa violência. Em resposta, o Ministério da Saúde publicou duas portarias (nº 2282 e nº 2561), que tornam ainda mais difícil a interrupção da gravidez em casos como o dessa criança.

Fomos mais de 15 mil pessoas mobilizadas ao longo dos últimos meses pressionando o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a colocar em votação um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que deputadas protocolaram para anular a decisão do governo. Apesar de ainda não termos alcançado nosso objetivo, continuamos nos organizando para dar mais um passo nessa luta: agora nossa próxima parada é o STF!

O NOSSAS, organização que me colocou no mundo (e nas redes), vai apresentar nos próximos dias um pedido ao Supremo Tribunal Federal para se tornar uma das partes ouvidas nas ações ajuizadas contra as portarias que põem em risco o serviço de aborto legal! Acreditamos que o uso da tecnologia cívica vai ser essencial para reunirmos as vozes de milhares de pessoas indignadas, como você, e levá-las em forma de assinaturas para o Supremo.
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O que muda com a portaria

A equipe médica poderá notificar as autoridades policiais, ainda que a gestante não deseje, além de ter que preservar possíveis evidências do crime de estupro, como fragmentos do embrião, que serão entregues à polícia.
Passa a ser obrigatória a presença de um anestesista na equipe multiprofissional.
A equipe vai informar à gestante, detalhadamente, todos os riscos possíveis de um aborto, ainda que não se apliquem caso e lhe será oferecida a "visualização do feto" em um exame de ultrassom.

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